Ano VII - 2007/2013 - BLOG FENÔMENOS SOBRENATURAIS - Developed by IVSON DE MORAES ALEXANDRE - VOLTA REDONDA - ESTADO DO RIO DE JANEIRO - BRASIL.
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sábado, 27 de fevereiro de 2010

Gato Preto


A história de vida do gato preto é impressionante. Sacrificado por uns, adorado por outros, o gato preto sobreviveu a tudo simplesmente para reclamar o lugar que mais gosta de ocupar: um sítio quente, junto à janela.

As superstições acerca dos gatos começaram desde muito cedo. Os primeiros povos a atribuir uma aura mística ao gato foram os egípcios que o idolatravam, tendo mesmo um deus com a sua forma física, Bast. Em honra desta divindade, os egípcios mantinham gatos pretos nas suas casas e davam-lhes honras reservadas a faraós, mumificando-os depois de mortos.

Mas foi na Idade Média que o gato viu a sua sorte mudar. Apesar de concederem um importante serviço ao homem, caçando os ratos que eram considerados uma praga por todo o lado, a verdade é que havia grupos de gatos vadios que faziam das cidades o seu território. A sobrepopulação terá sido o primeiro motivo pelo qual o gato deixou de cair em graça para passar a cair em desgraça.

A Idade Média ficou marcada pela bruxaria, superstição e febre religiosa. O gato, como animal independente e solitário, captou a atenção tanto de cristãos como pagãos.

No paganismo, o gato representa protecção e sabedoria, mas na magia negra, o gato preto macho personifica o diabo. No tarot, no baralho de Rider Waite, a Rainha de Paus é representada com um gato preto a seus pés, significando energia instintiva, mas domesticada.

O gato é um animal que caça durante a noite e era acolhido na Idade Média por pessoas sozinhas. Os gatos vadios eram os animais de estimação de pedintes e pobres, o que não favorecia a imagem do gato. Os olhos penetrantes que iluminam as noites contribuíram provavelmente para a catalogação do gato como espírito diabólico. A cor preta era a cor do mal e das trevas, o que tornou os gatos desta pelagem os mais perseguidos pelos inquisidores e cristãos. A sua associação a práticas pagãs provocou um maior distanciamento entre os cristãos e o gato. O facto de o gato ser várias vezes sacrificado em rituais pagãos tornou-o num símbolo a combater.

Depressa começaram a surgir relatos que ligavam os gatos a bruxarias. Diz a lenda que por volta de 1560, em Linconshire, filho e pai foram assassinados por um gato preto que lhes cruzou o caminho. O animal coxeava com vários arranhões e dirigiu-se para a casa de uma mulher que os habitantes da região suspeitavam que fosse bruxa. No dia seguinte, a mulher apareceu a coxear com uma ligadura no braço.


Outra história relatada conta que durante a noite um agricultor cortou a orelha de um gato.
O homem acreditava que o gato estava a assombrar a sua propriedade. No dia seguinte, o agricultor regressou ao local apenas para encontrar parte da orelha de um humano. Na Alemanha, as histórias sobre a dualidade bruxa/gato preto são comuns. Uma mulher após ter sido acusada de bruxaria e condenada à fogueira, transformou-se em gato preto enquanto ardia. Foi assim que surgiu o mito de que as bruxas se transformam em gatos pretos durante a noite. E foi também desta forma que se encontraram justificações para perseguir estes animais.

Juntamente com as lendas surgem também outros factos históricos que na altura serviam de base de sustentação a muitas superstições. O Rei Carlos I de Inglaterra tinha um gato preto como animal de estimação. Ele acreditava que o seu gato lhe trazia sorte. Coincidência ou não, o gato morreu um dia antes de o Carlos I ter sido preso por Oliver Crommwell. O Rei foi acusado de traição e mais tarde decapitado.

Surpreendentemente, o gato preto sobreviveu a décadas, se não séculos de perseguição. A sua pelagem negra, pela qual era perseguido, era também uma vantagem quando caçava à noite, fundindo-se com a escuridão. Naqueles tempos, não faltava alimento para os gatos, uma vez que os ratos abundavam pelos campos e cidades.

Na altura do Renascimento, a Igreja Católica tinha já abrandado a caça aos pagãos. Esta foi uma boa notícia para o gato pois os cristãos tinham conseguido reduzir a prática do sacrifício de animais, e em particular dos gatos com pelagem preta e alem disso deixaram de ser perseguidos pelos próprios cristãos.

No entanto da Idade Média resistiram as superstições profundamente enraizadas na cultura popular. Apesar de em Portugal ser mais comum associar o gato preto a um mau presságio, são várias as crenças que lhe são favoráveis noutros países.


Algumas Superstições Comuns

Na Escócia
Um gato preto no alpendre traz prosperidade.

Na Itália
Ouvir um gato preto a espirrar traz boa sorte.
Se um gato preto se deita na cama de uma pessoa doente, significa que a morte dessa pessoa está perto.

Em Portugal
O gato preto que cruza o nosso caminho traz má sorte

Na Irlanda
O gato preto que cruza o caminho de alguém durante noites de luar, é prenúncio de epidemia.

Na Inglaterra
Na costa de Yorkshire, as mulheres dos pescadores acreditam que os seus maridos regressarão sãos e salvos da faina se mantiverem em casa um gato preto.

Entre os pescadores é comum a crença de que os gatos pretos mantidos em casa enquanto saíam para pescar era sinónimo de bom tempo no alto mar. Há quem defenda que o preço dos gatos pretos chegou a aumentar de tal forma que vários marinheiros não tinham dinheiro para comprar um.

Em algumas regiões da Inglaterra acredita-se que oferecer um gato preto à noiva trás sorte.

Na França
No Sul deste país, acredita-se que cuidar de um gato preto trás boa sorte.

Na Alemanha
Um gato que cruza o caminho de uma pessoa da direita para a esquerda é mau presságio, mas da esquerda para a direita é boa sorte.

Na Letónia
Para os agricultores deste país, encontrar um gato preto nos reservatórios de sementes é uma óptima notícia. Para eles, estes gatos são o espírito de Rungis o Deus da Colheita.


Superstições Actuais


Hoje em dia, o gato preto continua a ser mais do que um gato de pelagem escura. Ainda há quem veja nele sinal de boa ou má sorte. Num estudo realizado em associações de animais dos Estados Unidos da América, constatou-se que o gato preto era a segunda pelagem menos desejada. A primeira era a castanha. Assim, o gato preto era sempre dos últimos a ser adoptado numa ninhada de gatos de várias cores.

A acentuar a ideia de que o gato preto ainda não é visto como um outro gato qualquer, nos Estados Unidos da América, onde há uma forte tradição de festejar o Halloween (Noite das Bruxas), algumas associações de animais têm uma política especial que implementam nessa época. Neste feriado manteve-se em alguns locais a tradição de sacrificar animais, entre eles o gato preto. Por esta razão, a adopção destes gatos fica suspensa algumas semanas antes e depois desta festividade.

Em Portugal, as superstições sobre gatos pretos não parecem ter tanta força e é bastante comuns encontrar um gato preto como animal de estimação. Não deixa de ser curioso que na Inglaterra, apesar da caça às bruxas e aos gatos vivida na Idade Média, as superstições que resistiram aliam invariavelmente o gato a bons sinais.

No entanto, o gato preto parece ainda estar longe de reconquistar a posição que tinha no Antigo Egipto. Ou talvez não, uma vez que, tal como os outros gatos, parecem ser peritos em ganhar a adoração dos donos.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Fenômenos Inexplicáveis

A ciência tem permitido curar doenças, explicar muitas coisas sobre o mundo, a vida e os seres humanos. Mas, a ciência não pode explicar tudo que nos rodeia. Os cientistas nunca poderão saber exatamente como começou o universo ou ajudar a resolver questões da fé. Assim como em questões do mundo paranormal. Ainda que a ciência possa explicar muitos fenômenos estranhos, alguns mistérios continuam sem solução. Talvez, alguns destes fenômenos serão um dia plenamente compreendidos, assim como muitas coisas que há poucos séculos eram completamente desconhecidas e inexplicáveis (como causas de doenças) e agora são de conhecimento público.

10- A Conexão Corpo/Mente

Segundo Chaplin, a mente pode ser entendida como os processos de percepção, pensamento, recordação e comportamento inteligente. A ciência médica está apenas começando a compreender como a mente afeta o corpo. O efeito placebo, por exemplo, revela que às vezes as pessoas podem sentir alívio dos sintomas de doenças tomando uma pseudo-medicação ou seguindo uma terapia, pois só de pensar que lhes tenham sido prescritos algo já se gera efeitos ao corpo. A capacidade do corpo de se curar é muito mais surpreendente do que qualquer coisa que a medicina moderna pode criar.

Além disso, há entre o corpo e a mente elementos que até hoje não foram desvendados, por exemplo, será que sua consciência é verdadeira? Ou tudo mora na glândula pineal deonde vem todos nossos anseios? Se as coisas estão onde os seus efeitos se originam. Logo, o pensamento vem do cérebro, que é a origem do comportamento. CONTRADIÇÃO? Se a mente fosse completamente externa ao corpo físico, seria difícil entender como seus atributos se associam com propriedades do cérebro físico; Devemos buscar respostas mais profundas nas estruturas materiais físicas e reais que constituem o cérebro.

9- Poderes psíquicos e a percepção extra-sensorial

Os poderes psíquicos e de percepção extra-sensorial estão entre os dez maiores fenômenos inexplicáveis desta lista simplesmente porque que os cientistas não têm sido capazes de explicar porque é que há pessoas que dizem “sim” e levá-las realmente tê-las. Há pesquisadores tentando provar que há pessoas que afirmam ter poderes psíquicos, embora os resultados científicos em condições controladas até agora têm sido negativos ou ambíguos. Alguns argumentam que os poderes psíquicos não podem ser testados ao menos que sejam na presença de pessoas céticas. Se assim for, será muito difícil para a ciência para ser capaz de provar ou refutar a existência de poderes psíquicos.

8- Experiências próximas da morte ou a vida depois da morte

Algumas pessoas que chegaram perto da morte, por vezes, relatam experiências místicas diversas (como entrar num túnel e caminhar até uma luz, reunir-se com seus entes queridos, um sentimento de paz, etc) que pode sugerir uma existência mais além do túmulo. Embora estas experiências sejam profundas, não retorna como uma prova ou informação verificável “para além do túmulo.” Os céticos sugerem que as experiências são explicáveis como uma natural e previsível alucinação de um cérebro traumatizado por aquilo que aconteceu, mas não há nenhuma maneira de saber ao certo se isso realmente acontecer perto de ser a morte ou se são realmente visões do “outro lado”.

7- OVNIs

A palavra OVNI quer dizer “Objeto Voador Não Identificado”. Não cabe duvidar que há muitas pessoas que vêem coisas no céu que não podem ser identificadas, de aviões a balões-sonda de meteoritos. Assim, uma vertente da ufologia mundial acredita que parte dos registros visuais dos chamados “discos voadores” são, na verdade, registros visuais de aeronaves terrestres em forma de disco, que desde meados dos anos 40 têm sido estudadas, construídas e testadas. Projetos secretos, que explicariam, em tese, a negativa das Forças Armadas diante de indagações sobre discos voadores. Cerca de 90% dos relatos registados em todo o mundo são explicados pela ciência, incluídos nesse valor os embustes, relatos fictícios e provas documentais forjadas. Sobre qualquer um desses objetos nunca foram apresentadas provas oficiais de objetos voadores não identificados a partir do espaço ou de outros planetas. No entanto, embora cuidadosas investigações tenham revelado causas conhecidas para a maior parte dos relatórios sobre avistamentos, alguns incidentes OVNI continuam sem explicação.

6- Deja vu
Deja vu é uma expressão francesa que significa “já visto”, referindo-se à intrigante e misteriosa sensação de ter experimentado um conjunto específico de circunstâncias de que já foi se vivenciou aquilo antes. Uma pessoa pode entrar um edifício, por exemplo, em um país estrangeiro que não tinha visitado antes e preocupantemente sentir uma sensação de familiaridade. Alguns atribuem o Deja Vu psíquico a experiências de vidas anteriores, mas o fenômeno em si continua um mistério. Há uma vertente que diz que é possível que a sensação seja disparada por ação neuroquimica no cérebro não estando ligada a nenhuma experiência do passado. Sente-se estranho e associa a sensação com já ter experimentado isso antes, mesmo se a experiência é completamente nova. Ou seja, déjà vu pode não envolver um falso reconhecimento de algo que já se viu antes. A sensação de déjà vu é comum entre pacientes psiquiátricos. Também precede ataques de epilepsia do lóbulo temporal. E, em 1955, quando Wilder Penfield fez a sua famosa experiência na qual estimulava eletricamente lóbulos temporais, encontrou um bom numero de experiências de déjà vu.

5- Fantasmas

A aparição de fantasmas faz parte da nossa cultura e folclore de muitos séculos. Muitas pessoas têm relatado aparições vendo estranhas sombras ou seus entes queridos já mortos. Embora a definitiva prova da existência de fantasmas permaneça evasiva, ainda há testemunhas que relataram vendo, fotografando, e até mesmo comunicando-se com os fantasmas. Alguns estudiosos têm a esperança de que um dia poderão provar que os mortos podem entrar em contato vida e de fornecer uma resposta definitiva para o mistério.

4- Desaparecimentos misteriosos

Em muitos casos, há pessoas que desapareceram de repente sem deixar um único rastro. Muitos destes desaparecimentos se resolvem com o tempo através de inquérito policial, confissão, um acidente, mas, nunca graças a um “detetive psíquico”. Há uma série de desaparecimentos que nunca foram resolvidos e que aparentemente continuarão sem solução. São inúmeros os casos de pessoas que da noite para o dia desaparecem sem deixar rastro.

Durante a Guerra de Sucessão espanhola de 1707, 4 mil homens de uma força de invasão marchando ao pé dos Pirineus, a caminho da Espanha, através de uma passagem da montanha. simplesmente desapareceram. Este grupo nunca alcançou seu objetivo, nem jamais foi encontrada. Durante a invasão francesa da Indochina por volta do século XIX, 650 fuzileiros marchando para Saigon, desapareceram sem nem mesmo ter encontrado o inimigo. A possibilidade de que os fuzileiros pudessem ter sido emboscados pelas forças vietnamitas foi descartada já que um outro grupo seguia de perto os fuzileiros e não ouviu os sons de um encontro armado, nem encontrou armas espalhadas, equipamentos ou corpos. Pode-se destacar que há, também, certos locais no planeta famosos por desaparecimentos humanos. Um exemplo é o Triângulo das Bermudas e o Triângulo do Diabo, do Japão, tem formado parte dos estudos populares paranormais há décadas.

Há uma explicação do parapsicólogo argentino Juan Jacobo Bajarlya que admite a existência de um fenômeno conhecido como hiloclastia - a penetração da matéria pela própria matéria. Este fenômeno explica como um objeto sólido pode atravessar uma parede por outra dimensão sem deixar um traço físico. Apesar da teleportação ser um efeito colateral da hiloclastia, o Dr. Bajarlya afirma que efeitos paranormais somente poderiam acontecer em um estado de transe paragnosia (o estado de consciência paranormal), que supera os cinco sentidos, ao longo da razão e da vontade livre. A energia produzida pelo indivíduo vivenciando esta condição, geralmente como resultado do medo, pode ser tão forte que consiga fazer com que a pessoa levite ou seja atirada a uma outra dimensão, ou a coloque em um lugar inalcançável. Um tratamento mais completo desta hipótese interessante aparece no trabalho do Dr. Antonio Las Heras, “Respuestas al Triângulo de las Bermudas”. Loucura ou não são teorias.

3- Intuição

Há quem a chama do “sexto sentido”, mas em alguma ocasião todos já experimentaram a intuição em um momento ou outro. Este conceito de “intuição” é, convencionalmente erróneo. Alguns psicólogos optam afirmar que no subconscientemente há informações ocultas sobre o mundo que nos rodeia, nos conduzindo, aparentemente, a determinadas informações que sequer sabemos exatamente o que é. Mas, o porquê de uma pessoa ser capaz de ter uma intuição que se cumpre é um grande mistério que ainda não foi resolvido.

2- Pé Grande

Apesar das centenas de testemunhas que afirmam ter visto esse misterioso ser peludo de pés grandes, jamais foi encontrado nem um só corpo. Seu provável haibat natural fica nas florestas densas no noroeste dos Estados Unidos e oeste do Canadá. Até hoje nunca uma criatura dessa foi morta por um caçador ou corpo encontrado, com exceção de pegadas suspeitas encontradas por um grupo de aventureiros chamados Seekers-Malaysia. Na ausência de provas sólidas, como os dentes ou ossos, o apoio é reduzido para testemunhas oculares e imagens ambíguas e filmes. Uma vez que é logicamente impossível demonstrar uma negativa universal, a ciência nunca será capaz de mostrar que criaturas como Bigfoot ou o monstro do Lago Ness não existe. Para Grover Krantz, pesquisador especializado em criptozoologia (ciência que estuda espécies de animais ainda desconhecidas ou presumivelmente extintas), o Pé-Grande é um descendente do “gigantopithecus”, uma espécie de primata que habitava a Terra há 3 milhões de anos. O mais famoso relato de pé-grande foi feito por Roger Patterson, que teria filmado uma das criaturas no Estado de Washington, EUA, em 1967. Esta filmagem ficou famosa no mundo inteiro e intriga pesquisadores até hoje.

1- O Zumbido de Taos (Taos Hum)

O “Taos Hum” é um som de volume baixo que é ouvido em várias partes do mundo. Especialmente nos EUA, Reino Unido e no norte europeu. É normalmente ouvido em lugares silenciosos, e seu som lembra um motor a diesel distante. Desde que foi provado que esse som é indetectavel por microfones ou antenas de comunicação, sua fonte e natureza ainda permanecem um mistério.

Em 1997 foi realizado um congresso feito por alguns dos cientistas e observadores dos mais prestigiados institutos de pesquisa do país, para para pesquisarem um estranho barulho de baixa freqüência ouvida pelos moradores e vizinhos da pequena cidade de Taos, Novo México (EUA). Aqueles que ouviam o barulho, descrito por eles como um “Hummm” , procuram por respostas. Apesar de congressos e pesquisas, até hoje ninguém sabe a verdadeira causa deste sinistro barulho. Curiosamente, apenas cerca de 2% dos moradores Tao alegam terem ouvido esse som.

Traduzido e baseado na publicação da Live science.